Existem centenas de marcas de instrumentos musicais no mundo, mas poucas podem dizer que fazem parte da história da música, e a Fender é uma delas.
Desde seu início nos anos 40, a Fender sempre teve um olhar voltado aos músicos, ouvindo suas necessidades e criando instrumentos e equipamentos que pudessem atendê-los, e foi pensando no músico que procurava por um instrumento acessível e de qualidade que a Fender criou a série Squier Bullet, a porta de entrada para o universo Fender.
GUITARRA FENDER 037 1220 – SQUIER BULLET MUSTANG HH LR
A qualidade do instrumento é essencial para o desenvolvimento musical, seja para um iniciante que vai ter seu primeiro contato com a música ou para quem já toca e não quer investir muito em equipamentos.
Por isso a Squier Bullet é muito mais que um instrumento de entrada, as guitarras e baixos Bullet possibilitam que o músico tenha sua primeira Fender com um investimento baixo, sem que isso prejudique seu som e tocabilidade.
“ISTO É PARA TODOS” – JIMI HENDRIX, 1967 (MOMENTOS ANTES DE QUEIMAR SUA GUITARRA)
Jimi Hendrix conquistou o mundo com sua incrível performance no Monterey Pop Festival, onde ele colocou fogo em sua icônica Stratocaster pintada à mão. Destruída no ápice de sua apresentação, esta guitarra sobrevive apenas em fotos e filmes, mas para celebrar o 50º aniversário deste marco na história da música, criamos a edição limitada Jimi Hendrix Monterey Stratocaster.
RECURSOS
PINTURA INSPIRADA NA ARTE CRIADA POR HENDRIX
A pintura do corpo é uma homenagem a pintura feita a mão por Hendrix, dando aos fãs, músicos e colecionadores a reedição de um clássico da música.
CAPTADORES FENDER SINGLE-COIL
Três captadores stratocaster single-coil entregam o clássico e único timbre Stratocaster.
ASSINATURA NO HEADSTOCK
A Monterey Stratocaster apresenta a assinatura de Hendrix na parte traseira do headstock.
NECK PLATE CUSTOMIZADO
O neck plate da Monterey Stratocaster vem gravado com a logomarca “AUTHENTIC HENDRIX”.
MONTEREY POP FESTIVAL 1967
É incrível que uma guitarra que foi tocada apenas uma vez seja uma das mais reconhecidas da história, mas esse é exatamente o caso da Stratocaster que Jimi Hendrix sacrificou no Monterey Pop Festival de 1967.
Hendrix pintou à mão um desenho floral usando esmalte de unhas na noite anterior à lendária apresentação que teve seu encerramento com a música, “Wild Thing”.
DEPOIS DE CANTAR AS ÚLTIMAS PALAVRAS, HENDRIX COLOCOU PRA FORA SEU ARSENAL SONORO E TODA MAGIA DE SUAS BOMBÁSTICAS APRESENTAÇÕES – TOCANDO COM A GUITARRA NAS COSTAS, COM SEUS DENTES E ARRANCANDO FEEDBACKS EXTREMOS AO RASPAR A GUITARRA NO GABINETES DE SEUS AMPLIFICADORES.
O GOLPE FINAL
“Isso é para todos”, disse ele pouco antes de espirrar um líquido inflamável na guitarra. Então Jimi se abaixa para beijar o instrumento e atear fogo na sua Strato. Como um discípulo em adoração em um altar, Hendrix se ajoelhou diante da guitarra em chamas enquanto a plateia olhava boquiaberta. Embora apenas um fragmento dessa história exista hoje, a Fender se encarregou de recriar meticulosamente a Monterey Strat de Jimi Hendrix, celebrando o 50º aniversário desta noite histórica, que foi criada originalmente com esmalte de unhas e gravado com o fogo na memória dos fãs ao redor do mundo.
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De Stevie Ray Vaughan a Eric Clapton, aqui estão alguns guitarristas que colocaram o modelo mais famoso de guitarra no mapa.
Quem poderia pensar que um instrumento projetado há mais de 60 anos poderia passar praticamente inalterado e ainda ser tão icônico nos dias de hoje? Por mais improvável que isso possa parecer, esse é o caso da Fender Stratocaster, que estreou em 1954.
Linhas da era espacial, contornos suaves, dois cutways e um conjunto de três captadores tornaram essa inovação diferente de tudo que alguém já havia visto.
E o som… a Strato era tão versátil que se tornou a escolha para artistas do rock, blues e country, e até mesmo metal e jazz.
Inúmeros músicos famosos foram associados à Strato ao longo de sua ilustre história. Aqui estão 15 “Strateiros” que ajudaram a tornar esta guitarra um ícone da música.
Jeff Beck
Conhecido como um verdadeiro virtuoso, Jeff Beck é incrivelmente inovador; navegando entre o blues, rock, metal, jazz e até mesmo música eletrônica ao longo de sua história. Beck ganhou popularidade com os Yardbirds, o grupo que também trouxe ao mundo Eric Clapton e Jimmy Page, mas também obteve sucesso solo com o Jeff Beck Group e aparições em álbuns de Mick Jagger, Morrissey, Jon Bon Jovi, Roger Waters e Stevie Wonder para citar apenas alguns.
A versatilidade de Jeff Beck é o que o diferencia. Sua capacidade de criar sons de guitarra com apenas as mãos e uma ponte com tremolo é inigualável. E ele é incomparável em criar novos e distintos sons de sua guitarra, muitas vezes fazendo com que os ouvintes se perguntem qual instrumento ele está realmente tocando.
Ritchie Blackmore
Ritchie Blackmore ajudou a definir o heavy metal com a banda Deep Purple e, mais tarde, Rainbow com o grande Ronnie James Dio. Com sua Stratocaster preta de 1968, ele criou o poderoso riff de “Smoke on the Water”, um dos riffs mais memoráveis de todos os tempos.
Blackmore é um músico singular e pioneiro da junção do “neoclássico” ao rock and roll. Ele foi um dos primeiros guitarristas de rock a usar o fretboard escalopado (no qual a madeira entre os trastes é escavada em uma forma côncava), e ele frequentemente deixava de usar palheta.
Ultimamente, Blackmore é um destaque na cena de folk rock, o qual seu grupo, o Blackmore’s Night, lançou nove álbuns de estúdio desde sua formação em 1997. E mesmo que o folk seja tipicamente acústico, a coleção de Strats de Blackmore continua a acompanhá-lo no palco.
Eric Clapton
Verdadeiramente um músico versátil, Clapton tocou em vários estilos ao longo de sua carreira. Clapton criou um padrão para o blues moderno e rock através de seus trabalhos com John Mayall’s Bluesbreakers e Cream. Suas habilidades de ritmo eram de alto nível, e seus solos pareciam de outro mundo.
Clapton pode tocar rápido quando sola, alternando entre escalas pentatônicas maiores e menores, mas sua capacidade de solar com poucas notas é incomparável.
No início dos anos 70, Clapton comprou seis Stratocasters por cerca de US $ 100 cada, dando uma a George Harrison, uma a Pete Townshend e uma a Steve Winwood. De partes das outras três, “Slowhand” criou sua mais famosa Strato, a “Blackie”, uma mistura de modelos de 1956 e 1957 que esteve com ele no palco e no estúdio pelos próximos 12 anos.
Não podemos esquecer da “Brownie”, a Strato 2-Tone Sunburst que ouvimos nas notas de abertura de “Layla”, clássico de Derek and the Dominos. Brownie foi a primeira Strato de Clapton; que o acompanhou em seu primeiro álbum solo de 1970: Dominos: Layla and Other Assorted Love Songs.
Rory Gallagher
Gallagher morreu precocemente em 1995 aos 47 anos, mas o virtuoso irlandês deixou um legado duradouro para gerações de guitarristas.
Um prodígio autodidata, Gallagher estará para sempre associado à sua Strato de 1961 extremamente surrada, à sua energia desenfreada e à sua agressividade no palco. Seu estilo estava enraizado no folk, rock e blues. Na verdade, Eric Clapton certa vez creditou Gallagher por “me trazer de volta ao blues”.
Os solos de Gallagher eram tão improvisados quanto os dos saxofonistas de jazz que ele tanto amava. E ao ver Gallagher no palco, não fica dúvida que sua Strato havia se tornado parte de seu próprio ser.
David Gilmour
“Atmosférico” é uma palavra normalmente usada para descrever o estilo de Gilmour, e com razão. Ele ganhou destaque mundial como vocalista e guitarrista do Pink Floyd, embora tenha também forjado uma carreira solo aclamada e popular.
Influenciado pelo blues, Gilmour usa uma grande quantidade de sustain em suas composições, criando a tela de pintura perfeita para bends e transições sonoras inigualáveis. Através de sua famosa “Black Strat”, Gilmour criou alguns dos mais famosos solos de guitarra da música, incluindo os clássicos do Pink Floyd como “Comfortably Numb” e “Time”.
George Harrison
Harrison usou muitos modelos de guitarra ao longo de sua carreira, mas o Beatle muitas vezes descreveu sua Stratocaster “Rocky” como um dos seus favoritos. Harrison e John Lennon tiveram Stratos Sonic Blue em 1965. Harrison usou a sua nos álbuns Help! (1965), Rubber Soul (1965) e Revolver (1966) dos Beatles antes pintá-la em 1967 a transformando com uma pintura psicodélica multicolorida. A partir de então a guitarra pode ser ouvida em Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967), Magical Mystery Tour (1968) e outros álbuns dos Beatles e solo de Harrison, época na qual adquiriu o apelido de “Rocky”.
Harrison foi um grande inovador no seu estilo de tocar também. Ele foi influenciado pelo blues, country e música clássica indiana, todos eles combinados em uma voz melódica singular.
Jimi Hendrix
Acredita-se amplamente que Hendrix é um dos melhores guitarristas de todos os tempos – se não o melhor. A Rolling Stone colocou o guitar hero de Seattle no topo da sua lista dos 100 maiores guitarristas, apenas adicionando os elogios de Hendrix.
Ao ouvir Hendrix, era difícil discernir onde o corpo dele terminava e a guitarra começava. Os dois apenas fluíram juntos. Hendrix transbordava emoção através de sua Strato, com timbres e acordes únicos e muito feedback.
As Stratos mais famosas de Hendrix incluem as que ele tocou em Monterey em 1967 e Woodstock em 1969, esta última é a que ele usou em sua performance histórica de “The Star-Spangled Banner”.
O fato do canhoto Hendrix apenas virar suas guitarras para destro, influenciou muitos guitarristas a imitar o experimento. Seu blues quente e sexy e seus licks de rock também têm sido frequentemente imitados ao longo dos anos, mas eles raramente foram igualados.
Buddy Holly poderia ter sido um dos primeiros roqueiros a tocar com Stratos para audiências em massa, mas Hendrix realmente levou o modelo ao próximo nível dentro do gênero.
Buddy Holly
Talvez o músico mais influente da Stratocaster no rock and roll dos anos 50, Holly tem suas origens no country, mas se apaixonou pelo rockabilly e pelo R & B. Holly tinha um estilo de tocar acordes com um padrão rítmico que pode ser ouvido no rock até hoje, de Beatles a Bruce Springsteen e Albert Hammond Jr. do Strokes.
E deve ser mencionado que Holly foi um dos primeiros artistas a trazer a Fender Stratocaster para o mainstream, fazendo a sua Stratocaster Sunburst ser tão icônica quanto seus óculos de aro preto. Infelizmente, Holly morreu aos 22 anos em 3 de fevereiro de 1959, quando um avião fretado que o transportava, além de Ritchie Valens e J.P. “Big Bopper” Richardson cair durante um vôo entre as datas da turnê.
Eric Johnson
Eric Johnson começou a tocar ainda jovem, influenciado não só pela ferocidade do rock de Jimi Hendrix e pela alma blues de Albert King, mas também por diversos artistas como Chet Atkins e os Beatles.
Já na adolescência, Eric Johnson tinha forjado um estilo próprio. Com um “feeling” incomum, um ouvido incrivelmente sensível e uma relação simbiótica com sua guitarra, ele produzia um som líquido, articulado e incomparável, instantaneamente reconhecível como “EJ’s”.
Ao longo dos anos, grande parte dessa equação tem sido uma Fender Stratocaster tradicional, que Johnson usaria em sucessos como “Cliffs of Dover” e “Manhattan”. Em 2018, a Fender também lançou um novo modelo assinatura, a Thinline Stratocaster, que o ajudou na busca do timbre perfeito.
Mark Knopfler
Como diz a história, a primeira guitarra que Knopfler desejava era uma Fiesta Red Stratocaster como a que Hank Marvin usava. Infelizmente, Knopfler teve que esperar mais alguns anos até finalmente adquirir uma Strato, mas assim que o fez, surgiu com um estilo que é distintamente seu.
Toque qualquer música do Dire Straits – ou qualquer material solo de Knopfler – e não há dúvida de que seu fingerpicking lírico está fluindo dos alto-falantes. Usando Stratos nos primeiros álbuns de sua banda – Dire Straits (1978) e Communiqué (1979) – o “Sultan of Swing” de Glasgow, na Escócia, ostenta um dos melhores timbres limpos da música.
Yngwie Malmsteen
Um dos guitarristas mais tecnicamente talentosos de todos os tempos, Malmsteen trouxe uma vibe gótica clássica para a Stratocaster, com notas de Paganini, Beethoven e Bach em seus solos explosivos. Malmsteen, nascido na Suécia, elevou o nível dos guitarristas aspirantes ao lançar seu álbum de estreia Rising Force de 1984.
O que Malmsteen faz em seu braço escalopado parece impossível, já que seu fraseado é altamente exigente e apresenta uma técnica brilhante. Ainda assim, isso não impediu que gerações de shreders novatos tentassem imitá-lo.
Hank Marvin
Quando era quase impossível conseguir uma Stratocaster no Reino Unido por causa de restrições comerciais, os músicos britânicos devem uma dívida de gratidão a Marvin. Ou talvez mais precisamente para o cantor da banda The Shadows, Cliff Richard, já que foi ele quem importou uma Strato para Marvin dos Estados Unidos em 1959, supostamente a primeira no Reino Unido.
Aquele instrumento rosado – Marvin disse que ele achava que era uma pintura Fiesta Red “com defeito” – e a soma do hardware dourado fez dela a marca registrada do guitarrista, assim como sua preferência para usar um som limpo com bastante eco e vibrato que dá a ele um efeito de outro mundo.
Artistas de todo o mundo consideram Marvin uma grande inspiração, desde David Gilmour, do Pink Floyd, a Brian May, do Queen, a Mark Knopfler, e muitos outros.
Nile Rodgers
O estilo de Nile Rodgers é inconfundível, com uma elegância e simplicidade que se tornou o som da discoteca, hip-hop, funk e R & B ao longo dos anos 70 e 80. E com a EDM dominando o mundo nos últimos anos, a produção e as habilidades musicais de Rodgers fizeram dele um dos colaboradores mais cobiçados do ramo.
Dizem que mais de US$ 2 bilhões em música foram criados com a ajuda da guitarra nomeada por Rodgers como “Hitmaker”. Com a ajuda de sua Strato hard-tail de ’59/’60 de pickguard cromado, Rodgers criou incontáveis sucessos com sua banda, Chic, e com artistas como Madonna, David Bowie, Sister Sledge, Daft Punk e muitos outros.
Robin Trower
Após o sucesso inicial com a Procol Harum na década de 1960, Trower embarcou em uma carreira solo na década de 1970, que rapidamente o colocou com o status de headliner em grandes shows, em grande parte pela sua mistura eletrizante de blues-rock e psicodelia.
Influenciado por grandes nomes como B.B. King, Albert King e Jimi Hendrix, Trower se dedica a explorar toda a dinâmica da sua Strato através de seu timbre cheio de overdrive. Ele também faz uso expressivo de pedais phase-shifter e wah-wah.
O “rugido” de Trower ainda pode ser presenciado ao vivo, enquanto ele continua a turnê ao redor do mundo.
Stevie Ray Vaughan
Metade força bruta e metade delicadeza, Steve Ray Vaughan explodiu em 1983, quando ele contribuiu com seu talento no álbum Let’s Dance de David Bowie. Mais tarde naquele ano, Vaughan lançou o álbum de estreia do seu próprio grupo, Texas Flood, contribuindo oficialmente para o renascimento dos blues da década de 1980.
Não só a voz de Vaughan carregava força e emoção, mas sua habilidade ao solar com um ritmo pulsante era de encher os olhos e ouvidos. Sua Stratocaster favorita, apelidada de “Number One”, era uma guitarra híbrida que ostentava um corpo detonado de uma Strato 1963 e um braço em rosewood de um modelo de 1962. Ela também tinha uma ponte com alavanca para canhoto em homenagem a Jimi Hendrix e adesivos colados no escudo formando suas iniciais.
Ainda um dos guitarristas mais influentes do mundo, Vaughan morreu precocemente aos 35 anos, vítima de um acidente de helicóptero em agosto de 1990.
Vamos falar da história por trás das logomarcas mais conhecidas da Fender ao longo dos anos.
Ao comprar um instrumento Fender hoje em dia – particularmente as reedições dos instrumentos Fender mais antigos, você verá diferentes logotipos nos headstocks que foram usados em épocas distintas.
E quando você estiver pesquisando sua compra ou apenas lendo sobre a história da Fender, você encontrará diversos termos descrevendo os logotipos que apareceram nos headstocks de vários instrumentos Fender ao longo das décadas. Dois dos termos mais comuns são: “logotipo Spaghetti (espaguete)” e “logotipo Transition (de transição)”. Qual é a diferença? Qual logotipo é de que época?
Dos dois, o logotipo Spaghetti (espaguete) veio primeiro. Este tipo foi usado durante toda a década de 1950 e é assim chamado por seu estilo fino e estilizado com curvas, e aparece em letras prateadas com um fino contorno preto. As guitarras Esquire, Broadcaster, Telecaster, Stratocaster e os baixos Precision Bass e Jazzmaster da década de 1950 até meados da década de 1960 usaram esse estilo de logotipo (além de vários outros instrumentos da Fender daquele período). Não foi chamado logo de espaguete na época; foram os colecionadores e entusiastas que o “batizaram” desta forma.
Com o fim da década de 1950, o publicitário e o designer gráfico Robert Perine, responsável pela famosa campanha publicitária “You won’t part with yours either” (Você não vai se separar da sua também), projetou um novo logotipo para o catálogo da Fender de 1958 a 1959, depois de perceber que a Fender havia usado anteriormente mais de uma dúzia de logos e marcas registradas até então. Ele achava que seria mais adequado a empresa adotar um único design.
Com a contribuição do próprio Leo Fender, Perine aperfeiçoou um novo logotipo da Fender, mais ousado e mais grosso, e com letras douradas e um fino contorno preto. Foi uma marca registrada em 1960, e sua primeira aparição em um headstock veio naquele ano com a estreia do Jazz Bass. Cada novo modelo Fender lançado depois disso teria o novo logotipo, e em 1965 a maioria dos instrumentos e amplificadores da Fender usavam o novo logotipo.
O logotipo dourado e preto de Perine tornou-se mais conhecido entre colecionadores e entusiastas como o logotipo Transition (de transição) porque abrangia o período entre os logotipos Spaghetti da década de 1950 e o logo da Fender introduzido em 1967 durante a era CBS, que tinha letras pretas com um contorno dourado (além disso, quase todos os nomes de modelos apareceram nos headstocks em letras maiúsculas a partir de 1967).
Mais informações sobre toda linha de produtos disponíveis ao nosso mercado, visite o site oficial da Fender® no Brasil.
Conheça a história das madeiras usadas pela Fender.
Quando você está analisando as especificações de uma guitarra ou baixo Fender, uma das primeiras coisas que você verá é o tipo de madeira que o corpo é feito. Salvo poucas exceções, as duas madeiras mais usadas em toda a história da Fender são: Ash e Alder.
Por que esses dois tipos? Por que essas duas madeiras foram usadas por tanto tempo na maioria dos instrumentos elétricos da Fender? Aqui está um breve resumo sobre cada uma.
Ash
Esta Fender American Professional Telecaster com acabamento Natural é um dos muitos instrumentos da série American Professional que usam Ash na fabricação do corpo. A Fender usou Ash em guitarras e baixos aproximadamente entre 1950 a meados de 1956, e hoje em dia continua a usar Ash em um número relativamente pequeno de instrumentos. Guitarras e baixos com acabamentos “blonde” normalmente têm corpos em Ash porque esta madeira combina muito bem com este acabamento em particular.
Existem vários tipos de árvores de Ash; para fabricação de guitarras, falaremos do Ash americano. O Ash é uma madeira nativa da América do Norte que pode ser encontrada em toda a metade oriental do continente, da Nova Scotia ao norte até a Flórida ao sul, e oeste, de Minnesota até o leste do Texas. Forte, denso, de granulação reta e de cor clara, o Ash americano é comumente usado em aplicações cotidianas, incluindo pisos, móveis e tacos de beisebol. Existem dois tipos usados para fazer corpos de guitarra, o Ash do Norte e o Ash do Sul, chamado de “swamp” (pântano). Este último é o mais usado, sido escolhido por Leo Fender para suas primeiras guitarras Esquire, Broadcaster e Telecaster.
Encontrado principalmente nos ambientes mais úmidos do Sul dos EUA, o Ash “swamp” é mais claro que a madeira do norte, com grandes poros abertos. Isso faz com que seja extraordinariamente ressonante, com agudos brilhantes, médio definido e graves encorpados. Duas ou três peças são coladas para fazer um corpo de instrumento, embora tenha havido corpos de peça única. A madeira produz mais agudos e boa sustentação, com menos calor do que outras madeiras de guitarra.
Alder
A guitarra da foto é uma Telecaster Deluxe ’72 Classic Series com acabamento Walnut e corpo em Alder.
A Fender adotou o Alder para corpos de instrumentos elétricos em meados de 1956, provavelmente por ser uma madeira mais abundante e acessível que o Ash. Desde então, continua sendo a madeira dos corpos da maioria dos instrumentos elétricos da Fender, permanecendo até hoje como uma excelente escolha.
O Alder pertence à família do birch e cresce em todo o mundo na zona temperada do norte, uma grande área que se estende desde o Trópico de Câncer até o Círculo Polar Ártico. A riqueza das variedades regionais se divide em dois tipos principais: o Alder Negro – também conhecido como Alder Europeu – que é nativo da maior parte da Europa e do sudoeste da Ásia; e o Alder Vermelho, nativo da Costa Oeste dos EUA.
Como você já pode supor, o Alder Vermelho é o mais usado para a fabricação de guitarras em geral, e especialmente nos instrumentos da Fender. Como o Alder cresce desde o sudeste do Alasca até a região central da Califórnia, geralmente a menos de 200 quilômetros da costa do Pacífico, sempre existiu uma oferta abundante e acessível praticamente no quintal da Fender.
Das cerca de 30 variedades de Alder, o Alder Vermelho (que tem crescimento rápido) está entre as maiores do mundo, alcançando alturas de até 100 pés. É frequentemente usado para a fabricação de móveis e armários. Os corpos dos instrumentos feitos de Alder Vermelho consistem tipicamente de duas a quatro peças coladas.
O Alder Vermelho possui muitas vantagens acústicas. Não é especialmente densa, é uma madeira leve e de poros fechados que proporciona um timbre ressonante, equilibrado e mais brilhante do que outras madeiras de lei, com um pouco mais de ênfase nos médio-agudos. Possui excelente sustain e privilegia os médios. É muito fácil de trabalhar e colar. Também possui características importantes quando o assunto é acabamento. Com seu tom castanho claro e veios não muito visíveis, é ideal para cores sólidas em vez de acabamentos translúcidos, que funcionam melhor em Ash.
A Fender usou outras madeiras para corpos de instrumentos elétricos em vários momentos de sua história. Alguns poucos instrumentos em Mogno foram feitos em 1963 e 1964, madeira mais comumente utilizada hoje em dia. Muitos instrumentos Japoneses da Fender fabricados nas décadas de 80 e 90 tinham corpos feitos em Basswood, madeira que hoje é utilizada com menor frequência. Outras madeiras utilizados em menor escala em instrumentos elétricos da Fender incluem Poplar, Pinho e Koto.
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Artistas, executivos de gravadoras e jornalistas dão uma opinião positiva sobre a importância contínua da guitarra na música popular durante um painel de discussão convocado pela Fender® Musical Instruments.
Debatendo sobre o futuro da guitarra (da esquerda para direita) Doc McKinney, músico e produtor; Gina
Gleason, guitarrista do Baroness; Andy Mooney, CEO Fender Musical Instruments.
Considerando que os gostos evoluem e a tecnologia transforma a maneira como a música é feita e consumida, a guitarra continuará a desempenhar um papel proeminente na música popular? Esse foi o tema abordado por um painel de artistas, executivos de gravadoras e jornalistas recentemente convocados em Nova York pela Fender® Musical Instruments. Nesta mesma ocasião foi apresentada a nova linha de violões Califórnia Series, redesenhada pela Fender®, que combina acabamentos em cores arrojadas, um braço com perfil fino e o característico headstock Fender®.
No entanto, em um painel de discussão animado que mencionou desde a atenção limitada da chamada “Geração Z”, semelhanças entre skate e violão e o entrelaçamento dos gêneros musicais, houve concordância unânime de que a guitarra continua sendo uma ferramenta musical poderosa e relevante e que, portanto, qualquer fato sobre a morte deste instrumento é prematuro.
“Nossos cérebros são conectados para saber apreciar o som de um instrumento de cordas acústico” declarou Matt Sweeney, guitarrista e compositor que intermediou o painel expressando a opinião consensual. “É um instrumento incrivelmente versátil que é quase ilimitado em suas possibilidades”.
O uso generalizado de trilhas de backup geradas por computador no universo das canções pop levou algumas pessoas a anunciar a morte da guitarra. Mencionando que previsões semelhantes já foram feitas antes, Caiti Green, executiva de marketing da Atlantic Records, disse que as mudanças nos hábitos de audição dos adolescentes sugerem o contrário.
Descrevendo-os como “a geração dos playlists”, explicou ela, “eles não ouvem os álbuns completos, eles apenas escolhem músicas para criar suas próprias playlists (listas de reprodução)”, o que abre mais espaço para a diversidade. “Eles vão ouvir um sintetizador, mas também estarão abertos para a guitarra”.
Alan Light, um jornalista especializado em música, acrescentou: “Listas de reprodução têm embaralhado as distinções entre os gêneros musicais. As crianças estão ouvindo mais tipos diferentes de música do que nunca”.
Falando sobre as tendências musicais e a guitarra (da esquerda para direita) Alan Light and Kathy Iandoli, music journalists; Scott Igoe, ABC Entertainment v.p.; Caiti Green, marketing director, Atlantic Records.
O aumento dos índices de público em shows ao vivo é outro reflexo do interesse pela guitarra. Atual CEO da Fender, Andy Mooney afirma: “82 milhões de pessoas participaram de uma performance ao vivo no ano passado, de acordo com a Live Nation. Isso representa um aumento de 20%. Cada geração olha para os artistas no palco como inspiração e a guitarra está definitivamente lá”.
Destacando a enorme popularidade do guitarrista solo Ed Sheeran, Sweeney acrescentou: “Em cada geração, sempre existiram grandes guitarristas e sempre continuará existindo.”
Mooney, no entanto, minimizou a importância dos chamados “guitar heroes” (ícones da guitarra), mencionando alguns dos grandes guitarristas da sua geração incluindo Richie Blackmore, Jimi Hendrix e Eric Clapton, ele afirmou que “todos eles foram excelentes músicos, mas era impossível serem imitados pelos músicos comuns”. Por outro lado, observou ele, o punk rock foi um motivador convincente. “De repente, qualquer um que conhecesse três acordes e tivesse muito entusiasmo poderia tocar. O punk evoluiu para o Grunge, o Indie e o Alternativo, mas todos estes gêneros ainda são muito acessíveis e possuem um importante componente em comum: a guitarra. Isso é muito legal”.
Mesmo em ambientes musicais onde a guitarra não está no centro do palco, ela ainda desempenha um importante papel musical. Scott Igoe, um executivo da ABC responsável pela programação musical da companhia, disse que “artistas de rap tais como Kendrick Lamar e Drake possuem uma banda com cinco componentes. Eles apreciam a importância dos músicos e da guitarra, real e poderosa.” Ele acrescentou: “É só uma questão de tempo para que a guitarra venha a ser o centro das atenções no palco”.
Os participantes (debatedores) também destacaram que a guitarra continua sendo uma ferramenta de composição essencial para os músicos em todos os gêneros. Doc McKinney, um produtor que trabalhou intensivamente com Chance the Rapper, The Weeknd e Florence and the Machine, disse que apesar do uso de softwares tais como Pro Tools e outros, ele ainda conta com uma guitarra para compor as músicas. “É mais expressivo e prático”, disse ele.
Gina Gleason, guitarrista da banda de metal Baroness, toca utilizando inúmeros pedais de efeitos, mas também depende muito de um violão para composição. Ela acrescenta: “Eu amo todos os meus efeitos, mas se não funciona em um violão, não é uma boa música.”
Os participantes concordaram que o domínio da guitarra continua sendo um objetivo especial das crianças que procuram o desenvolvimento. Sweeney fez comparações com o skate afirmando que passar horas tocando guitarra ou passar horas em uma pista de skate atende as mesmas necessidades sociais. McKinney acrescentou: “Quando os DJs começaram a tocar com os toca-discos, aquilo foi legal. Contudo, uma vez que alguém passou a fazer a mesma coisa utiilzando o software Serato, isso passou a não ser mais legal. O mesmo ocorre com a guitarra: as crianças querem desenvolver uma habilidade que as diferencie”. Alan Light destacou que “a School of Rock em nosso bairro está comendo pelas beiradas. Eles estão obviamente buscando pessoas com fome de aprendizado”. Green sugeriu que a geração que cresceu imersa em computadores e smartphones está “tomando um novo interesse pelo ato físico de tocar uma guitarra”.
Apoiando a sua afirmação, Caiti Green citou o entusiasmo das multidões em shows do Portugal the Man, uma banda vencedora do Grammy com foco na guitarra. “Você vê as crianças na platéia completamente paralisadas”, disse ela.
Enquanto alguns lamentaram o “limitado período de atenção” da Geração Z, os participantes disseram que este mesmo grupo aproveita entusiasticamente as novas ferramentas digitais para aprender a tocar guitarra. Mooney revelou que o Fender Play, o programa de aprendizado on-line da empresa, possui atualmente 40.000 assinantes.
“Estamos apenas começando realmente a crescer com um aplicativo para sistema Android, mas o crescimento tem sido muito encorajador”, ele relatou. McKinney disse que a nova geração abraçou o Youtube e outros vídeos para dominar a guitarra. “Esta é a geração do faça você mesmo”, disse ele. “É ótimo ver limitações financeiras para aprender a tocar guitarra caindo por terra. Isso leva a um maior número de músicos”.
Mooney disse que o crescimento contínuo das vendas do Ukulele – 1,1 milhão de unidades em 2017 – também promete para o futuro da guitarra. “Eu acho que o Ukulele poderia ser o começo de um relacionamento duradouro. Uma criança de dez anos começa a tocar um Ukelele, se forma em guitarra e, ao longo de um período de 25 anos, nós criamos uma relação duradoura com ele”.
Fonte: MUSIC TRADES – Maio de 2018
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Reduzir o estresse é apenas um dos benefícios de se tocar um instrumento, há muito mais a considerar. No gráfico abaixo relacionamos mais motivos que nos faz acreditar que a hora de começar sua jornada com um instrumento musical é agora, e para quem já toca, não parar.
Situações de estresse ocorrem diariamente e ao longo do tempo ele vai se acumulando podendo afetar negativamente vários aspectos das nossas vidas.
Há muitas maneiras pelas quais as pessoas lidam com o estresse. Conversar com amigos, trabalhar e meditar são apenas alguns remédios. Mas você sabia que ouvir música e tocar um instrumento também são soluções eficazes para amenizar os sentimentos que nos afligem?
Você não precisa necessariamente participar de um estudo acadêmico formal ou fazer terapia musical para minimizar o estresse através da audição ou prática musical.
Tenha em mãos algo para fazer música – um instrumento ou player – e colha tudo de positivo que eles podem oferecer para o seu bem-estar geral.
Com isso em mente, aqui estão cinco sugestões sobre como incorporar mais música em sua vida:
1. Atenção plena
Ao tocar um instrumento é preciso concentração e atenção. Isto te ajuda a bloquear a energia negativa externa, que vem de experiências passadas ou preocupações com o futuro. A ligação entre você e seu instrumento é importante, seja ao pegar uma guitarra para aprender acordes básicos ou aquela música que você ama.
2. Benefícios físicos
Ao ouvir música, escolha algo calmo com um ritmo mais lento e inspire e expire junto com ele. Se você está tocando música, concentre-se nas notas e divirta-se. Não se disperse com o ambiente ao redor. Isso te ajudará a desbloquear novos espaços criativos no cérebro, o que sempre é excitante.
3. Realização
Aprender uma nova habilidade, como tocar um instrumento, dá uma sensação de realização. Um acorde complicado ou aquele riff insuperável? Basta aprendê-los um passo de cada vez e você acabará por destrinchar o código, o que, por sua vez, irá impulsionar sua autoestima e provocar vibrações positivas.
4. Estimulação
É realmente fácil ficar por horas assistindo televisão, principalmente nos dias em que você se sente estressado e precisa esvaziar a cabeça. Mas será que você realmente está conseguindo um resultado positivo? Talvez relaxar com um violão em suas mãos ou ouvindo um disco seja uma ideia melhor, fazendo algo que realmente estimule seu cérebro para algo mais relaxante.
5. Socialização
Fazer música também pode ser um estímulo à socialização. Tocar com outras pessoas te ajuda a se conectar com pessoas com os mesmos interesses. Você pode se divertir muito e sempre aprender algo novo, independentemente do nível de habilidade destas pessoas, podendo ser mais ou menos avançado do que o seu. Estes benefícios também aparecem em vários estudos clínicos recentes.
Veja que em poucos minutos de estudo ou substituindo algumas atividades diárias é possível aprender música.
A Música e a Ciência
Por séculos as pessoas usam a música como uma forma de externar suas emoções – os altos e baixos e tudo no meio e a há anos a ciência estuda e comprova estes benefícios, como destacamos a seguir.
Em seu estudo de 2013, Trends in Cognitive Sciences, o psicólogo e PhD Daniel J. Levitin, que estuda a neurociência da música na Universidade McGill em Montreal, observou que ouvir música relaxante mostrou reduzir o estresse e a ansiedade em pacientes submetidos a procedimentos médicos invasivos e também naqueles que se recuperam desses procedimentos.
O estudo também descobriu que nas tarefas diárias, a música pode prevenir o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial relacionada ao estresse – por sua vez, diminuindo o hormônio do estresse (cortisol) ? isso em comparação a atividade feita sem música.
Outro estudo recente da Universidade de Alberta enfocou o vínculo entre música e estresse e como isso afeta pacientes pediátricos em salas de emergência.
Estudos em um grupo de 42 crianças entre 3 e 11 anos, demonstraram que aquelas que ouviram música enquanto recebiam medicação intravenosa relataram significativamente menos dor e sofrimento.
“Nós encontramos uma diferença na dor relatada pelas crianças – as crianças do grupo de música tiveram menos dor imediatamente após o procedimento”, disse Lisa Hartling, professora e PhD em pediatria de Alberta. “O achado é clinicamente importante e é uma intervenção simples que pode fazer uma grande diferença. Tocar música para crianças durante procedimentos médicos dolorosos seria uma intervenção barata e fácil de usar em ambientes clínicos”.
O estresse pode atacar a qualquer momento, seja pela ansiedade quanto a um procedimento médico ou para assuntos relacionados ao trabalho ou vida familiar.
E é claro que a música pode oferecer um lugar seguro e acolhedor quando você sente o peso do estresse nas costas.
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